Caminhando ao Encontro

Caminhando ao Encontro

segunda-feira, maio 28, 2007

Festa do Pai Nosso

Ontem fizemos a nossa Festa do Pai-Nosso, na continuação do nosso encontro de Sábado.

Foi na Eucaristia da tarde, uma Eucaristia propositadamente escolhida por ser a menos participada. Assim, com esta e outras festas que temos vindo a fazer ao longo do ano na catequese, queremos torná-la mais viva, mais animada, mais participada, mais alegre. Queremos, e temos lutado por isso, que a catequese traga os pais, as famílias, a participarem na Eucaristia.

Do grupo do 1º ano responderam ao convite 25 crianças. Vinham acompanhadas dos pais, dos avós, dos irmãos. Enganalados, pois era a sua festa.

Por serem tão novas tinhamos um certo receio da sua irrequietude, mas o Espírito Santo esteve presente e elas comportaram-se como nunca o tinham feito. Um verdadeiro exemplo, até mesmo para alguns adultos.

No ofertório apresentaram o catecismo que as guiou, os trabalhos realizados ao longo do ano (Advento, Sagrada Família, Quaresma e outros pequenos trabalhos), apresentaram ainda as flores que continuam a oferecer a Maria durante o mês de Maio e um cartaz com a oração do Pai-Nosso.

Na comunhão participaram activamente com o cântico "Eu tenho um amigo que me ama", o seu preferido.

Na acção de graças foi o compromisso, o compromisso de receberem o Pai-Nosso e de o rezarem todos os dias, recebendo cada, uma lembrança com a oração. Comprometeram-se perante a comunidade, mas espera-se a colaboração dos pais para que este compromisso seja cumprido. Algumas ainda não sabem a oração, pelo menos ainda precisam de ajuda, mas se os pais os apoiarem e os incentivarem a rezá-la, rapidamente lhes ficará na memória.

Foi uma festa simples, mas muito bonita, muito vivida por aquelas crianças. Tenho a certeza que lhes ficará gravada a sua primeira festa.

No nosso próximo encontro iremos partilhar aquilo que sentimos, o que mais gostamos na festa e em todo o ano de catequese.



RECEBE O PAI NOSSO, A ORAÇÃO QUE JESUS NOS ENSINOU.

REZA-A TODOS OS DIAS EM SINAL DE AMOR AO PAI DO CÉU.

domingo, maio 27, 2007

Domingo de Pentecostes



ORAÇÃO DE SÚPLICA AOS DONS DO ESPÍRITO SANTO



Espírito de Sabedoria, suplicamos-te que desças como vento em dia de tempestade para que, cada um de nós aqui presente se deixe interpelar e impelir pela tua acção.

Espírito de Entendimento, rasga as vendas que nos impedem de ver os teus sonhos e os teus projectos. Faz-nos compreender que nos destes esta vida maravilhosa para a colocar-mos ao teu serviço e ao da felicidade dos irmãos.

Espírito de Ciência pousa sobre nós o teu clarão, o teu fogo, para que o nosso coração e a nossa mente se abram à tua sabedoria, ao teu mistério e aos segredos do humano…

Espírito de Conselho, pousa sobre os nossos pés, encaminha-os rumo aos teus projectos, murmura ao nosso ouvido os teus desejos. E quando sentires que ficamos surdos, não te esqueças de gritar bem alto… até que o nosso ser estremeça!

Espírito de Força lança-nos fora dos nossos medos e das nossas dores, projecta-nos além do pecado e da mesquinhez! Que a tua energia nos ensine a liberdade de Jesus Cristo, que a tua força seja a nossa força, o brilho dos nosso olhos.

Espírito de Piedade, que a tua ternura tatue as nossas mãos e o nosso coração e que a oração abra a nossa vida à passagem dos teus passos.

Vem ó Espírito de Temor de Deus e dá-nos a ousadia de optar pelos caminhos do Infinito e do amor, da beleza e da fidelidade, da justiça e da verdade.

sábado, maio 26, 2007

Catequese 23 - Festa do Pai Nosso

Jesus disse que Deus nos ama tanto que O podemos tratar como Pai, que Lhe podemos falar todos os dias, que Ele cuida de nós e até nos dá o alimento, que Ele nos perdoa quando nós somos maus filhos.

Pelo Baptismo pertencemos à família de Deus, uma família que ora ao Pai uma oração comum, uma oração que o próprio Jesus nos ensinou.

"Sucedeu que, estando Ele algures a orar, disse-Lhe, quando acabou, um dos Seus discípulos: "Senhor, ensina-nos a orar como João também ensinou os seus discípulos". Disse-lhes Ele: "Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino; dai-nos em cada dia o pão da nossa subsitência; perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende. E não nos sujeiteis à tentação"."
Lc 11, 1-4

Ao longo de vários encontros fomos conhecendo o Amor de Deus por nós, amor tão grande que nos leva a chamá-Lo de Pai Nosso. Assim, somos convidados a louvá-lo na Eucaristia de amanhã, onde iremos celebrar a Festa do Pai-Nosso. Foi isso mesmo que hoje estivemos a preparar com o grupo. Estão animados, entusiasmados por participarem, pela primeira vez, numa festa paroquial que lhes é destinada preferencialmente. Manifestaram a vontade de ter a família presente, toda a família. Não é uma festa pomposa, como em outros anos de catequese, mas será sem dúvida uma festa marcante, em especial pelo seu significado.

Depois conto-vos como correu...

Por agora, deixo-vos a oração do Pai Nosso, em jeito de reflexão.


O que dizemos, quando rezamos o Pai Nosso:


PAI NOSSO - quer dizer que Deus é o nosso Pai, o Pai de todos nós.


QUE ESTAIS NO CÉU - quer dizer que DEUS vê- nos sempre e está em todo o lado.


SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME - quer dizer que nós devemos louvar sempre a Deus porque Ele fez todas as coisas para nós e por isso, mais do que ninguém merece todo o nosso louvor.


VENHA A NÓS O VOSSO REINO - quer dizer que nós queremos viver sempre como filhos de Deus e fazer parte da sua família.


SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU - quer dizer que devemos fazer sempre a vontade de Deus porque Ele sabe o que é melhor para nós.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE- quer dizer que pedimos ao Pai do céu tudo o que nos faz falta para crescermos e sermos felizes.


PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS - quer dizer que Deus nos pode perdoar as coisas más que fazemos.


ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO - quer dizer que também nós devemos perdoar sempre a quem nos faz mal.


E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO MAS LIVRAI-NOS DO MAL - quer dizer que, às vezes, nós fazemos o mal, mas Deus pode ajudar-nos a não fazer o mal.

terça-feira, maio 22, 2007

Reuniões de Pais na Catequese

Sendo os pais os primeiros catequistas, é muito importante a sua participação em todas as actividades que se desenvolvem na paróquia, e em especial na catequese.
A bibliografia recomenda a realização de reuniões de pais, frequentes, ao longo do ano de catequese, mas essa tem sido a nossa (grupo de catequistas) grande falta nos últimos anos, que, contudo, temos vindo a tentar resolver.
A verdade é que, em anos anteriores, reuniões de pais só existiam nos anos das festas ditas importantes, ou seja 2º, 6º e, por vezes, 10º anos. Mas era notória a falta de articulação e de cooperação entre os catequistas e os pais. Por vezes, a sensação que tínhamos era a de os pais literalmente deixarem os filhos na catequese, aproveitando aquela hora para resolverem um ou outro recado. Queixávamo-nos, sentíamo-nos de certa forma de mãos atadas, mas a verdade é que esse era um grande problema na nossa paróquia. Em especial quando tentavamos transmitir às crianças a necessidade de participarem na Eucaristia, quando os próprios pais, seus modelos, não o faziam (ainda hoje essa é uma luta). Isso leva a uma outra questão, que não será aqui abordada (pelo menos hoje), a da necessidade de existir uma catequese de adultos.
Nos últimos anos temos tentado reverter esta situação, incentivando as catequistas a realizarem reuniões de pais, em todos os anos de catequese. A príncipio, e talvez por receio, falta de preparação, ou até mesmo timidez, a maior parte dos grupos de catequese realizava apenas uma reunião de pais, durante todo o ano. A experiência em alguns grupos foi frutificante, em outros nem por isso, mas a partilha que cada uma das catequistas apresentou ajudou a reconhecer as necessidades e as virtudes de um encontro entre pais e catequistas. Nestes encontros, os pais acabam por tomar conhecimento das dificuldades que por vezes sentimos. Os tempos são outros, as crianças também e por vezes é difícil responder às solicitações que nos chegam. Além disso, não podemos esquecer que ser catequista é um trabalho voluntário, não remunerado e que por vezes pode até acarretar alguma despesa. É um serviço que exige disponibilidade, para preparar as catequeses, para fazer catequese, para nos prepararmos, para nos actualizarmos, para estarmos ao nível da criança dos dias de hoje.
Este ano, para além das reuniões que cada grupo realizou com os pais das suas crianças, realizamos ainda uma reunião geral. Não foi tão participada como o desejado (atendendo ao número de crianças que estão inscritas na paróquia), mas foi um começo. Talvez a desculpa seja a falta de hábito de se realizarem este tipo de reuniões, talvez... talvez no próximo ano a participação seja maior... talvez o que precisemos é de incentivar os pais a participarem mais activamente (talvez seja mesmo a catequese de adultos).
Na passada sexta-feira reuni com os pais do meu grupo. Eu própria fico um pouco sem jeito ao falar com os pais, envergonhada. Ainda não me habituei a estar diante deles, é da minha maneira de ser, eu sei.
Das 40 crianças inscritas, apenas compareceram 10 pais. Fiquei desiludida, claro. Mas ao mesmo tempo, satisfeita por aqueles pais, por se interessarem pelos seus filhos, pela sua educação. Foi uma reunião animada onde lhes pedi colaboração. Expliquei-lhes o número elevado de crianças (embora em média apenas compareçam 30-35), a dificuldade de atender a todas, de lhes dar atenção, de as ajudar na memorização das orações, na aprendizagem dos gestos do Sinal da Cruz, falei-lhes ainda na importância das faltas na catequese, na participação na Eucaristia. Compreenderam, mostraram-se atentos nestas dificuldades, comprometeram-se a apoiar. Eles querem ajudar os seus filhos na descoberta deste novo Amigo, Jesus.

sábado, maio 19, 2007

Catequese 22 - Somos da família de Deus

Em família somos acolhidos, recebemos ajuda e amparo nas horas mais difíceis.
Em família sentimos a alegria da chegada de um novo elemento - tudo é preparado ao pormenor, desde o berço às roupas.
Depois do nascimento chega a primeira grande festa do ser humano. Pela mão da família é levado à Igreja, é a Festa do Baptismo.

Sr. Padre - O que pedis à Igreja para o vosso filho?

Pais - Pedimos o Baptismo!




E junto à pia baptismal o sr. padre deita a água (segundo a M. C., uma água especial) sobre a cabeça da criança e diz:


"N., Eu te baptizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".


Pelo Baptismo ficamos a pertecer à família dos filhos de Deus, a Igreja!

domingo, maio 13, 2007

Catequese 21 - Deus dá-nos o Espírito Santo

O encontro deste fim de semana foi dos mais exigentes de preparar, devido ao seu tema. Falar do Espírito Santo a crianças de tenra idade não é muito fácil (e às vezes até às mais velhas se torna difícil), mas sinto que o Espírito Santo também esteve lá presente (aliás, como sempre).

O grupo está muito entusiasmado e sente-se a vontade de aprender em cada um dos encontros. A partir da recordação de algumas catequeses passadas fomos concluindo que somos capazes de nos recordarmos de certas coisas e que para outras precisamos de uma certa ajuda. A mesma ajuda que precisaram os Apóstolos para registarem tudo aquilo que Jesus lhes tinha ensinado e que Ele mesmo lhes prometeu.

"Disse Jesus aos discípulos: O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito."

(Jo 14,26)

O Espírito Santo é assim uma luz que nos acompanha, nos ilumina, para que nunca nos esqueçamos das palavras de Jesus e dá-nos força para anunciar, para louvar a Deus. Habitando no nosso coração, o Espírito Santo ajuda-nos a seguir os conselhos de Jesus, a cumprir a sua vontade, de amar e perdoar a todos.

Foi então que a S. se lembrou de uma situação que melhor exemplifica a presença do Espírito Santo. Durante este mês o grupo tem a tarefa de rezar uma Avé Maria por dia, mas às vezes as crianças esquecem-se... Então a S. disse: "Quando às vezes já estão na cama e de repente se lembram que têm de rezar a Avé Maria, é o Espírito Santo que vos ajuda a recordar."

Para terminar, a oração que aprendemos para louvar Deus e Jesus por nos darem o Espírito Santo.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amén

Uma Senhora mais brilhante que o Sol

"Andavam Francisco, Jacinta e Lúcia a brincar no cimo da encosta da Cova da Iria quando viram uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina atravessada pelos raios mais ardentes do sol, e que lhes disse:

“Rezem o terço todos os dias
para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.”

Aparição de 13 de Maio de 1917 (Domingo)
Adaptado de “As aparições de Fátima”, Secretariado Nacional do Apostolado da Oração (1967)


Volvidos 90 anos, a Mensagem de Fátima continua actual, mas por vezes esquecida!

terça-feira, maio 08, 2007

Festa da Primeira Comunhão

O Dia da Mãe é um dia especial, e na minha paróquia assume um significado ainda mais expressivo. Por tradição, é neste dia que se reliza a Festa da Primeira Comunhão, todos os anos.

Este ano participaram 30 crianças, de 7-8 anos. A igreja enche-se, o dia é de festa, e a paróquia alegra-se com o grupo que pela primeira vez irá receber Jesus, no seu coração.

A cerimónia foi bonita, com a participação de pais, catequistas, e todo o grupo de crianças que ao longo da semana ensaiaram, continuamente, distribuindo-se pelas mais diversas tarefas - ofertório, leituras, orações.

Maria não foi esquecida, e uma rosa branca foi entregue por cada uma das crianças a Nossa Senhora. Também as mães foram contempladas com a oferta de um pequeno ramo de flores secas.

No ofertório apresentaram-se os dons habituais - vela, vinho e pão, flores, Bíblia - e ainda os trabalhos realizados pelo grupo ao longo dos 2 anos de catequese que frequentaram.

Foi bonito e acho que foi bem vivido por estas crianças (embora não seja um grupo com o qual constumo trabalhar), numa festa que nunca mais se repetirá pela sua vida fora.

Falhas também as houve, como é natural. Falha na articulação das crianças com o grupo coral. Falha nos tempos mortos que se foram gerando (talvez desorganização derivado do facto de se "trabalhar" com crianças pequenas), falhas na hora de se iniciar a cerimónia (não por culpa do pároco, mas por culpa do padre que o iria substituir numa outra Eucaristia). Mas no global foi uma festa bonita, muito bonita, muito animada.

Faço contudo um pequeno reparo, que já venho notando há algum tempo, e que provavelmente é uma situação que se repete em algumas paróquias. Cada vez mais os pais só pensam nas festas, nos vestidos, nos almoços, nas prendas. E isso, quer queiramos, quer não, é transmitido para as crianças. E uma festa que se queria vivida com o coração, sentida com a alma, numa experiência que não se volta a repetir é transformada numa luta pelo luxo, pela grandeza, pela ostentação. De um modo geral, mas em especial as meninas, apresentavam trajes que mais faziam lembrar vestidos de noiva, pelo luxo, pelo próprio vestido em si...

Afinal qual é o significado desta festa? Fazer festa? Ficar bem na fotografia?
Talvez... Pelo menos assim parece!

Por experiência, sei que no próximo ano de catequese o grupo fica reduzido a metade, e que só volta a ser o que era por altura de outra festa, a da Profissão de Fé (6º ano). Mas isso está a mudar, ou pelo menos estamos a tentar mudar, ao impedirmos que crianças que faltem 2 ou 3 anos seguidos à catequese ingressem, não no ano da sua idade, mas sim no ano que deixaram de frequentar.

Por outro lado, e essa é uma questão que tem sido discutida em algumas paróquias, será que as crianças com 7-8 anos (2º ano de catequese) estão realmente preparadas para receberem a Sagrada Comunhão? Sei que em algumas paróquias se pretende alterar esta festa para o 3º ano, ouvi dizer que até os próprios catecismos prevêem esta hipótese.

O problema estará na compreensão, por parte das crianças desta idade, do verdadeiro significado da comunhão. Aproveito, por isso, para lançar aqui o desafio a todos os que vão passando por aqui, para deixarem a vossa opinião sobre esta temática.

Fico a aguardar as vossas opiniões!

domingo, maio 06, 2007

Prece no Dia das Mães


Obrigado, Senhor,
pela Mãe que me deste!
A sua presença serena
inspira-me confiança;
o seu serviço constante
ensina-me amor;
a sua vivência simples
desperta-me para a fé;
o seu olhar profundo
inspira-me bondade;
a sua ternura leva-me
a saber acolher;
o seu semblante tranquilo
fala-me do vosso rosto materno, Senhor!
No Dia dedicado às Mães
todo o universo canta, Senhor,
as maravilhas que operastes
nesta criatura tão bela,
obra prima das vossas mãos.
Acompanhai, Senhor, a minha Mãe
nas alegrias e nas lágrimas,
nos trabalhos e nas preocupações.
E quando as suas forças diminuírem
e a idade dela avançar,
que eu redobre a minha ternura
para que a solidão
não a possa alcançar.

Abençoai, Senhor, a minha MÃE!
Abençoai também todas as MÃES!
Autor desconhecido

sábado, maio 05, 2007

Via Lucis

A Luz de Cristo chegou a este cantinho, pela mão do Paulo. Já há muito que andava iluminando a blogoesfera, já nos tínhamos cruzado.


"Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam,com medo dos judeus,veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes:«A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor.
(...)
Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome
."
Jo 20, 19-31

Esta Luz recordou-me a Vígilia Pascal que um dia assisti na televisão, transmitida por um canal de Espanha.

A Igreja estava totalmente às escuras e apenas o círio pascal iluminava. À medida que o padre ia subindo a nave central da igreja, acendia as velas das pessoas que lhe estavam mais próximas e estas iam passando a luz àquelas que estavam a seu lado e assim sucessivamente. À medida que se aproximava do altar toda a igreja ia ficando iluminada pelas velas das pessoas que participavam na cerimónia.

Esta recordação está presente neste post, nesta ideia que está passando de blog em blog, numa transmissão de fé, numa proclamação de Cristo Ressuscitado que tem percorrido o país e quem sabe, ultrapassado fronteiras.

Tal como esta Luz, também a Palavra de Cristo foi passando. Ensinada aos Apóstolos, foram estes, iluminados pelo Espírito Santo, que proclamaram a todos povos as maravilhas do Senhor, falando dos seus milagres, acreditando que Jesus era o Messias esperado.

A mensagem foi passando até aos dias de hoje e ainda continua a passar, sempre actual, mesno nos dias de hoje. São disso exemplo os blogs de cariz católico que facilmente encontramos neste veículo de informação que é a Internet.

2000 anos passaram mas a mensagem de Jesus Cristo continua presente, actual, válida. Tão somente nos é pedido – Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!

Tão simples, tão difícil de cumprir…

E para que esta luz continue a brilhar, passo-a para:



Catequese 20 - Ser amigo como Jesus

Olhamos à nossa volta e parece que não vemos, mas elas estão lá - pessoas que precisam de nós.

Pessoas com problemas de saúde, problemas físicos, problemas emocionais. Muitos dedicam-se a causas humanitárias de índole nacional ou internacional, outros fazem-no de modo silencioso, quase na escuridão do dia.

A C. é uma dessas pessoas. Dedica-se de corpo e alma a ajudar os que mais necessitam, quer a nível individual, quer a nível da Conferência de S. Vicente de Paulo, onde participa e que tanta ajuda presta aos mais necessitados na minha paróquia.

Hoje lembrei-me dela ao fazer a catequese deste Sábado. Tive pena que não estivesse disponível para apresentar o seu testemunho ao grupo. Às vezes é com situações reais que melhor se entende as palavras que Jesus nos quer transmitir.


“Se Eu vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.

Dei-vos o exemplo para que como Eu fiz, façais vós também.”

(Jo13,14-15)

Com este gesto Jesus mostra-nos a sua grandeza - o Filho de Deus que se tornou Homem:

Quando se encontrava com doentes;

Quando tinham fome;

Quando estavam tristes;

Quando mais ninguém se lembrava deles;

aí estava Jesus, o nosso Amigo, o Amigo de todos.

E nós como cristãos, fazemos como Ele? Estamos disponíveis para ajudar o nosso irmão? Seguimos o seu exemplo?

Nunca devemos esquecer que ao ajudarmos quem precisa é a Jesus que estamos a ajudar!

terça-feira, maio 01, 2007

Maio - Mês de Maria na Catequese e na Paróquia

O mês de Maio é dedicado a Maria, um pouco por todo o mundo.

A nossa paróquia, e a catequese em especial, não podiam deixar passar este mês sem uma actividade vocacionada para Maria, através da oração.

Assim, todos os dias antes da missa, como é habitual, é rezado o terço, mas durante este mês com a participação especial das crianças que frequentam a catequese.

Ao lado do altar existe um placard onde, ao longo de todo o mês de Maio, irá ser construído um puzzle, sob o lema "Família que reza unida, permanece unida". Cada peça representa a participação de uma criança. Esperemos ter o puzzle completo no final do mês.

O grupo de crianças do 1º ano também terá uma actividade a desenvolver. Vamos chamar-lhe "Vamos oferecer flores a Maria, Mãe de Jesus".

Durante este mês, cada criança terá a tarefa de rezar uma Avé-Maria por dia. Se a tarefa for cumprida pinta uma pétala de flor (uma flor por semana). No final de cada semana, cada criança trará a sua flor colorida para a oferecer a Nossa Senhora, enchendo-a assim de flores.

As crianças são pequenas, e facilmente se esquecem dos seus compromissos, por isso conto com a ajuda dos pais. É cada vez mais importante a participação dos pais nestas pequenas actividades, para que aos poucos se sintam envolvidos na formação dos seus filhos e não deleguem esta responsabilidade única e exclusivamente aos catequistas.

No final do mês espero apresentar as flores coloridas e o puzzle totalmente construído.