Caminhando ao Encontro

Caminhando ao Encontro

domingo, abril 29, 2007

Catequese 19 - O grupo dos amigos de Jesus

A Catequese funciona como um grupo, um grupo de amigos que se reúne para ouvir falar de Jesus, para aprender a louvá-lo e a falar com Ele. É um grupo grande (presentes 33), talvez um pouco grande pois assim não é possível dar-lhes a atenção necessária, mas um grupo participativo, empenhado, curioso.

As pessoas reunidas constituem um grupo, o grupo de Amigos de Jesus, que se reúne para O louvar, para ouvir a Sua Palavra. São os cristãos!

-"Cristões? Que nome tão esquisito!"
- "Não é cristões, é cristães."
- "Nem uma coisa nem outra. Cristãos, pessoas que tentavam imitar Jesus Cristo com o seu modo de vida. Por isso receberam esse nome".

"Os discípulos eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. (...). Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo".

Act 2, 42-47


Nós pertencemos também a este grupo, e também podemos ser melhores cristãos quando vamos à catequese, quando participamos na Eucaristia, quando rezamos, quando somos amigos de todos.

-"Mas então só somos "isso" quando fazemos essas coisas? Quando sairmos daqui já não somos?"

Ser cristão é ser isto tudo e muito mais. É nao nos limitarmos a vir à catequese e passarmos o tempo na brincadeira, é ser amigo de todos, na escola, na casa ou na rua. É oferecer a Jesus o melhor presente que lhe podemos dar:
"Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vs mando. O que vos mando é que vos amei uns aos outros" (Jo 15, 14.1).

quarta-feira, abril 25, 2007

Semana de Oração pelas Vocações

O último encontro da catequese falava do convite de Jesus a Pedro e a André “Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens” (Mt 4, 18-20).

O apelo que Jesus fez aqueles homens, homens do mar, humildes, simples, foi também ele humilde e simples. E eles foram...

Estamos a viver a Semana de Oração pelas Vocações e o Santo Padre chama-nos a atenção para um aspecto muito importante .

"O cuidado das vocações, portanto, necessita de uma constante “educação” para ouvir a voz de Deus, como Eli fez quando ajudou o pequeno Samuel a compreender o que Deus estava lhe pedindo fazer e a executar imediatamente a ordem dada (cf. 1Sm 3,9). É óbvio que o dócil e atencioso escutar pode acontecer apenas num clima de íntima comunhão com Deus. Realiza-se isso principalmente na oração."


É pela oração que melhor ouvimos o apelo de Deus, o convite para colocarmos as nossas mãos, os nossos dons ao serviço, como padres, freiras, consagrados ou simples leigos que colaboram nas suas paróquias.

"No centro de cada comunidade cristã há a Eucaristia, a fonte e o auge da vida eclesial.(...) Finalmente, voltemo-nos a Maria, que deu apoio à primeira comunidade onde “todos tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração” (At 1,14)".
Idem

Oremos nesta semana por todos aqueles que são chamados à vocação - solteiros ou casados, de vida religiosa ou simplesmente de serviço ao próximo, nas nossas localidades ou nos locais mais recônditos do planeta. Oremos, pois só pela oração poderemos ter "muitas e santas vocações".

terça-feira, abril 24, 2007

Catequese 18 - Jesus tem amigos

Um pouco em atraso aqui fica o relato do último encontro de catequese.
O nosso encontro começou com uma actividade que lhes agradou - um conjunto de tarefas que cada um teria de realizar. Os que tivessem mais dificuldade poderiam pedir ajuda. Foram perguntas de revisão e apesar de algumas dificuldades, no geral, todos tiveram um bom desempenho.
Foi assim introduzida a ideia de grupo, amizade, confiança.
A Palavra de Deus, deste nosso encontro, era muito apelativa:

“Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão chamado Pedro, e o seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes: “Vinde após mim que eu farei de vós pescadores de homens!” E eles imediatamente deixaram as redes e seguiram-n’O”.


Mt 4, 18-20

Jesus chama-nos de muitas maneiras, chama-nos a vir à Catequese, a fazer o bem, a ser amigos. Chama-nos a ser catequistas, a ser padres, a ser missionários.
E sempre que Lhe respondemos temos de fazer sacríficios - deixar os nossos amigos, deixar os nossos jogos, deixar a televisão e a playstation;
Já nos adultos a chamada é ainda mais difícil - deixar a família, deixar o conforto, deixar o comodismo que nos invade. Mas deixamos para o seguir, deixamos porque somos seus Amigos, deixamos porque O queremos Seguir, deixamos porque queremos responder ao apelo "Vem e Segue-Me".

O grupo está cada vez maior, temos mais um elemento. O M. Já vamos em 41 a caminhar, embora no caminho deste Sábado só apareceram 35. A falta de assiduidade é um ponto que tenho de tentar resolver neste grupo.

terça-feira, abril 17, 2007

Decálogo do Catequista


1. Amarás o Senhor teu Deus, acima de todas as coisas! E, pela sua graça, amarás as crianças, os adolescentes e os jovens, que te foram confiados. Amá-los-ás acima do teu saber, acima do teu poder, acima do qualquer mérito ou classificação. Porque educar é amar. E sem amor, não há relação; sem amor, não há conhecimento possível e verdadeiro.

2. Não invocarás em vão o nome dos teus catequizandos! Quando chamares pelo nome de cada catequizando, saberás que cada um deles é um mistério sagrado, uma personalidade única, original e irrepetível. Conhecê-los-ás, na sua singularidade e na sua circunstância, para os amares, de modo único! Esta é a tua primeira graça e a tua primeira missão!

3. Guardarás o tempo sagrado do intervalo e do descanso, para escutares os teus catequizandos, para viveres e conviveres com eles, porque nem só de “encontros” de catequese vive o catequizando; lembra-te que ele aprenderá a ser Homem, mais por transmissão e contágio da tua alegria e dos teus valores, do que por ensino doutrinal. Não renuncies a transmitir-lhes uma autêntica sabedoria de vida!

4. Honrarás os pais dos catequizandos e nunca te substituirás a eles; sabendo que são sempre eles os primeiros educadores. Tu ficarás feliz, por seres colaborado na missão educativa dos pais, partilhando, em primeiro lugar, com eles e como eles, as suas dores e alegrias, sofrimentos e esperanças.

5. Não matarás nunca os teus catequizandos com palavras ou gestos ofensivos, com abusos de poder ou discursos de desencanto ou sinais de desesperança. Não causarás dano ao seu corpo e à sua alma ainda tão frágeis! Saberás cultivar nos teus catequizandos, o gosto e a responsabilidade pela beleza da vida!

6. Guardarás sempre a pureza no tom e no conteúdo das tuas palavras, na nobreza e largueza dos teus gestos. Esforçar-te-ás por usares uma linguagem compreensível e manteres sempre um rosto acolhedor.

7. Não defraudarás as esperanças dos teus catequizandos, nem lhes furtarás a confiança no futuro! Procurarás conciliar a justiça e o rigor, a compreensão e a amor, na avaliação integral e global dos teus catequizandos.

8. Não faltarás à verdade, iludindo os teus catequizandos, com promessas de facilidade; não faltarás à verdade, por falta de esforço na reflexão, por medo, comodismo ou falsa simpatia com os catequizandos. Saberás que só a verdade liberta e não temerás propô-la, mesmo correndo o risco de não teres quem a escute de imediato.

9. Não consentirás em qualquer pensamento ou desejo de vingança, de exploração ou de injustiça. Darás o benefício da dúvida, pensarás sempre o melhor dos teus catequizandos e desejarás para eles o que desejas àqueles que mais amas.

10. Saberás educar para a diferença, sem cederes à indiferença e ao relativismo, procurando, em conjunto com os teus catequizandos, a luz da sabedoria, o conhecimento da verdade e a beleza do amor!


(Texto adaptado de Pe. Amaro Gonçalo,
in Mensagem (Janeiro/Fevereiro 2007)

domingo, abril 15, 2007

Catequese 17 - Jesus está vivo

A Festa da Páscoa estava bem presente na memória do grupo, por isso a primeira parte do nosso encontro foi de partilha. Partilha de experiências, partilha de festa. Recordamos ainda todo o significado desta festa tão importante para nós os cristãos, e foi impressionante verificar como a sessão de catequese (Cinema na Catequese), em que viram o filme da Ressurreição, os marcou tanto!


Recordamos ainda as pessoas a quem apareceu Jesus e os sentimentos que estão relacionados com essa visita.

“Na tarde desse dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-se no meio deles e disse-lhes: “A paz seja convosco”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes, de novo: “A paz esteja convosco. Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós”.”

Jo 20, 19-21

Os amigos de Jesus estavam tristes, Jesus tinha morrido. Mas Jesus apareceu-lhes e eles ficaram felizes e foram partilhar essa alegria com toda a gente.



Esta foi também a proposta deste nosso encontro - ir ao encontro de todos e anunciar que Jesus ressuscitou. Numa folha de papel com este simbolo desenharam a alegria de Jesus ressuscitado. Levaram-na para casa e irão pintá-la e afixá-la para que toda a gente saiba da alegre notícia e todos se alegrem com ela.


Imagem retirada do Fórum Catequese - Material Apoio 1º ano


domingo, abril 08, 2007

PÁSCOA - Ressurreição do Senhor

A tradição cristã “manda” que hoje as portas se abram, os sinos toquem a rebate e os gritos de Aleluia se façam ouvir por todo o lado – Jesus Ressuscitou – estamos em festa!

A tradição, diz quem sabe, já não é o que era. Hoje, infelizmente, em muitas paróquias, Jesus Ressuscitado já não visita as casas ou quando “ousa” sair à rua poucas são as casas que apresentam as suas portas abertas.

Na minha paróquia, felizmente, ainda se ouve os sinos nas ruas, ainda há festa que anuncia Jesus Ressuscitado, de porta em porta, de casa em casa. São dois dias de festa, Domingo e Segunda-feira, coordenadas em 2 ou 3 equipas de leigos (de acordo com a zona da paróquia).

Em muitas paróquias a cruz que se beija representa um Cristo preso à cruz, lembrando a sua morte. Na minha paróquia, desde há alguns anos a cruz que nos visita representa Jesus Ressuscitado, engalanado com flores, porque afinal Ele Está Vivo!

A Cruz em pormenor



A Cruz da Visita Pascal

A Luz da Ressurreição ilumine os nossos caminhos

de esperança e de amor.
Aleluia!

Uma Santa e Feliz Páscoa

sexta-feira, abril 06, 2007

Quando o caminho a percorrer nos custa...

Se Jesus vivesse entre nós, e passasse pela mesma situação que hoje meditamos, quantas pessoas o iriam acompanhar até ao Calvário?
A inércia, o comodismo, a televisão ou simplesmente o conforto do lar são neste momento mais importantes do que meditar no sofrimento daquele Homem que tanto sofreu por nós. Sofreu a pensar nos nossos pecados, mas nem por isso estes são em menor número.
Hoje na minha paróquia, e se não estou em erro, pelo terceiro ano consecutivo, realizou-se a Via-Sacra, à noite (embora todos os Domingos se realize uma Via-Sacra, na parte da tarde). A organização a cabo da Catequese e os convites enviados, avisavam que a saída era da Igreja Matriz em direcção ao Monte do Calvário (monte onde ao longo de um escadaria estão representadas as 14 estações), num percurso de cerca de 1,5km. No entanto, se as condições não o permitissem seria realizada no interior da Igreja.
O tempo não se apresentou muito inseguro, é certo, e a noite apesar de fria não estava como as anteriores, mas mesmo assim, e por decisão do nosso pároco, resolvemos realizar a Via-Sacra no interior da Igreja.
O mais triste de tudo isto foi mesmo a participação. Entre crianças e adolescentes da nossa Catequese apenas apareceram 7; a assistência não ultrapassaria os 40 (para quem não sabe, a paróquia é muito grande, e neste momento a frequentar a catequese encontram-se cerca de 200 crianças - números não oficiais). Foi pena, pena por todas as pessoas que não quiseram participar, por todas as pessoas que foram vencidas pelo comodismo, pela falta de vontade de sair de casa e de participar num acto de reflexão, que nos toca (ou deveria tocar) a todos nós cristãos.
Custa-me esta falta de fé, custa-me ver que ano após ano, cada vez menos pessoas participam em actos religiosos, custa-me que as pessoas não percorram o caminho, que desistam de o fazer, de chegar até Cristo.
Será que tudo o que Ele fez foi em vão? Será que todo o sofrimento não valeu de nada? Será que nós temos um coração tão duro que não se comove com a narração da sua Paixão? Será que há pessoas que pensam que tudo não passa de um romance ou argumento de um filme de Holywood? Será que o Homem está a desistir de chegar à meta, a meta que é Cristo?
Porque será então?

Semana Santa - Paixão de Cristo


"Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».

Dito isto, expirou."

In Lc 22, 14 __ 23, 56




quinta-feira, abril 05, 2007

Semana Santa - Instituição da Eucaristia



«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Ele me enviou a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor».

In Evangelho do dia (Lc 4, 16-21)

domingo, abril 01, 2007

Semana Santa - Domingo de Ramos

Na recta final da Quaresma o grupo reuniu os seus caminhos, as suas pegadas.

Não trouxeram todos, são pequenos, é fácil de esquecer. Mas também compete aos pais, enquanto responsáveis pela educação destas crianças, e enquanto colaboradores nesta tarefa, de os recordar que hoje era o dia de trazer para o nosso encontro este trabalho. Os trabalhos foram recolhidos e amanhã, em ofertório solene, serão apresentados em conjunto com os trabalhos realizados nos restantes grupos de catequese.

Neste encontro preparámo-nos para o dia de amanhã - a festa de chegada de Jesus a Jerusalém, recebido entre ramos de oliveira e gritos de festa.

Cada um preparou o seu ramo de oliveira que amanhã levará à nossa Celebração, para ser benzido e entregue à sua madrinha.
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Na Celebração...

O dia amanheceu frio mas o sol deu o ar de sua graça. Do grupo apareceram cerca de 25 crianças, alegres como só elas.

Dos outros grupos também se notaram presenças significativas - todos estavam representados!

A Igreja encheu, catequistas, crianças, familiares e até turistas de visita à nossa terra e que se quiseram juntar à nossa festa. Muita participação, muito respeito e de um modo geral um bom comportamento (apesar da dificuldade que as crianças de 6 anos têm em aguentar mais de uma hora de celebração).

Foi uma cerimónia vivida e partilhada através da apresentação dos trabalhos desenvolvidos na catequese durante a Quaresma. Quatro grupos (1º, 6º, 9º e 10º) trabalharam a mesma ideia - a caminhada e as pegadas - mas o resultado foi bem diferente e é nestas partilhas que se aprende.


«Os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores.Vós não deveis proceder desse modo. O maior entre vós seja como o menore aquele que manda seja como quem serve. Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve?Não é o que está à mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve.Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações. E Eu preparo para vós um reino,como meu Pai o preparou para Mim:comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino,e sentar-vos-eis em tronos,a julgar as doze tribos de Israel.»

in EVANGELHO Lc 22, 14 __ 23, 56

Os trabalhos da Catequese Paroquial


O Cartaz do 1º ano

Os trabalhos do 1º ano