Tal como o grão de trigo, também nós devemos passar por um certo número de renúncias e de esquecimentos de nós próprios, através do serviço, do acolhimento, do perdão. A «conversão» não é mais do que purificar-nos de tudo o que nos descaracteriza, do que não nos deixa ser o que na verdade somos. Tal exige que nos identifiquemos com o «grão» e com a «espiga», trabalhando por vencer o que nos impede de crescer e sermos o que Deus quer.
Quando uma pessoa está fechada em si mesma, perde o horizonte futuro, desvanece na sua bondade, perde a sua identidade, enfim, não chega a ser feliz. Mas, quando procura melhorar e converter-se, com o esforço e sacrifício de todos os dias, então vai ganhando a vida e vai afirmando cada vez mais o que é de verdade, dando testemunho.
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