Caminhando ao Encontro

Caminhando ao Encontro

terça-feira, novembro 28, 2006

Catequese 6 - Eu gosto da mãe de Jesus

38! Já são 38! E parece que este grupo não pára de crescer (feliz ou infelizmente).
Não me posso queixar, eu sei que não. Numa época em que a fé vive momentos conturbados, de pessoas que se dizem católicos mas que não praticam, não posso deixar de manifestar o meu agrado pelos pais destas crianças que quiseram que os seus filhos fossem educados na fé. Mesmo sabendo que estes pais não praticam e provavelmente estão a pensar nas festas que resultam do facto de os seus filhos frequentarem a catequese. Mas por outro lado acredito que os filhos podem ser o rastilho para que a sua fé volte a florescer.

Mas confesso que não está a ser nada fácil, nada mesmo. Há cerca de 12 anos também tinha a meu cargo um grupo do 1º ano. Eram 40 crianças. Hoje tenho 38 e sei que nem sequer posso comparar os grupos. Neste espaço de tempo as crianças estão muito mudadas, têm comportamentos e até mesmo experiências de vida muito distintas. A MJ está a ajudar. Ela foi membro desse primeiro grupo. Consegui que ela viesse “dar-me uma mãozinha”, (quem sabe não lhe ganha o gosto), mas é ela própria a reconhecer que naquela idade o grupo do tempo dela não era assim.

Neste sábado o tema do nosso encontro era a mãe de Jesus. Tendo como ponto de partida as nossas mães, caminhamos ao encontro da mãe de Jesus, Maria. Este grupo requer um cuidado especial, no que diz respeito a este tema. Algumas destas crianças não estão a ser criadas pelas mães, mas sim pelas avós, pelos mais variados motivos. Tenho pena deles, coitados. Tão novos e já marcados pela vida.
Mas lá fomos seguindo caminho e chegamos a Maria. Sim, alguns já conheciam a mãe de Jesus e ficaram a saber como se deu o anúncio da sua maternidade:

"Um enviado de Deus foi a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a casa de uma mulher, noiva de José, chamada Maria. Ao entrar, onde ela estava, disse-lhe:
“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Foste escolhida por Deus para dar à luz um filho que será chamado
Jesus”
."


cf. Luc 1, 27-31

- “Mas isso eu sei, é a Ave Maria”
- “E sabes a Ave Maria?”
- “Sim, ensinou-me a minha mãe”.
- “Então vamos ensiná-la aos nossos amigos”.

Sim, ainda há mães (ou avós) que ensinam as pequenas orações em casa!
Rezamos, repetimos, mas a hora depressa chegou ao fim. Para terminar, cada um ofereceu uma flor a Maria, como forma de louvor. Para casa levaram a oração, devidamente ilustrada, com o compromisso de a rezarem durante a semana. Reguilas como são vão aprendê-la depressa.

AVE MARIA

Avé Maria,
cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre: Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores,
agora e na hora da nossa morte.
Amén

quarta-feira, novembro 22, 2006

Deus nas coisas mais simples

Deus está presente nas coisas mais simples do nosso dia-a-dia!
Não é novidade nenhuma, não é motivo de espanto. Eu acredito, tenho mesmo a certeza, Deus está presente em cada minuto da nossa vida.
No canto de um pássaro, no abrir de uma flor, num raio de sol, num dia de chuva e até mesmo na música que, insistentemente, passa na rádio...

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Feitiço, André Sardet


A música passa inúmeras vezes na rádio, está no Top de vendas nacional em 1º lugar, por mais de uma vez que entro no carro e a ouço a passar.
Em cada momento que a ouço, salta-me este verso, e transformo-o numa Oração para Ti!
Deus está, sem dúvida, presente nas coisas mais simples...

sábado, novembro 18, 2006

Catequese 5 - Eu gosto de Jesus

Há dias em que saímos de um encontro de catequese e damos por nós satisfeitos pelo trabalho desenvolvido.
Sim, há dias assim. E como é bom, como nos sentimos bem, pela tarefa que conseguimos desenvolver, por sentirmos que a Palavra chegou aos nossos meninos. Hoje sem dúvida foi um dia desses. Sim, sinto-me satisfeita com a catequese de hoje.
O tema era o amor pelos nossos amigos. Se aos amigos damos prendas, porque não dar ao nosso maior Amigo, Jesus? E o que gosta ele de receber?
"Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros." (Jo 15, 14.17)
Este tema do amor não é fácil de as crianças entenderem, pelo menos a grandeza desta palavra, deste sentimento. Claro que o primeiro pensamento foi “Amar um rapaz, eu?”.
A palavra amor e todo esse sentimento está demasiado banalizado nos nossos dias – são as telenovelas, as séries para adolescentes, os filmes… Está-se a perder o verdadeiro significado da palavra amar. Não é à toa que o Santo Padre publicou a encíclica sobre o amor DEUS CARITAS EST.
"No desenrolar deste encontro, revela-se com clareza que o amor não é apenas um sentimento. Os sentimentos vão e vêm.
(...)
Revela-se, assim, como possível o amor ao próximo no sentido enunciado por Jesus, na Bíblia. Consiste precisamente no facto de que eu amo, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem conheço sequer. Isto só é possível realizar-se a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então aprendo a ver aquela pessoa já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O seu amigo é meu amigo. Para além do aspecto exterior do outro, dou-me conta da sua expectativa interior de um gesto de amor, de atenção, que eu não lhe faço chegar somente através das organizações que disso se ocupam, aceitando-o talvez por necessidade política. Eu vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa."
Mas as cabecinhas destas crianças, nestas idades, são surpreendentes e depressa se apercebem que amar não é apenas gostar, mas sim dar, perdoar, ajudar, pedir desculpa, ser bom para todos. A actividade final consistiu em desenhar o seu coração. No final, um a um, entregou o seu coração a Jesus com o compromisso de esta semana amar os outros.
Que o Espírito Santo os ilumine!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Às vezes apetece soltar um grito...



Há alturas na vida
em que se sente o pior
como que uma saída
refúgio na dor

E ao olhar para trás
pensar no que aconteceu
o que se vê não apraz
não gritou mas escondeu

E salta a fúria em nós
rebenta o ser mais calado
querer puxar pela voz
mostrar que está revoltado

À espera o tempo a passar
a desesperar
ganhar a coragem de gritar e gritar

E é nessas alturas
sou eu mesmo que digo
repensamos na falta
que nos faz um amigo

Alguém que nos mostre a luz
e nos estenda um mão
diga que a vida não é cruz
olhar para trás, pedir perdão

E salta a fúria em nós
rebenta o ser mais calado
querer puxar pela voz
mostrar que está revoltado

À espera o tempo a passar
a desesperar
ganhar a coragem e gritar, e gritar

O Grito (Pólo Norte)

terça-feira, novembro 14, 2006

Oração do Abandono


Meu Pai,
entrego-me a Vós
fazei de mim o que for do vosso agrado.

O que quiserdes fazer de mim, eu Vos agradeço.

Estou pronto para tudo, aceito tudo,
desde que Vossa vontade se realize em mim,
em todas as Vossas criaturas;
não desejo outra coisa, meu Deus.

Deponho minha alma em Vossas mãos,
eu vo-la dou meu Deus, com todo o amor do meu coração.

porque Vos amo
e porque, para mim, é uma necessidade de amor dar-me
e entregar-me em Vossas mãos, sem medida,
com uma confiança infinita, pois sois meu Pai.

Charles de Foucauld (1858-1916)

sábado, novembro 11, 2006

Catequese 3 - Quem me chama

"Queria inscrever o L. no 1º ano, para que frequentasse a catequese.
Ele não sabe nada, mas nada mesmo. Eu já frequentei a missa, mas há já muitos anos que não participo em nenhuma. Mas gostava que ele fosse à catequese, que aprendesse para depois, quando fosse mais velho pudesse optar. Mas olhe que ele não sabe mesmo nada, não faz ideia de quem é Jesus".
Este discurso foi de uma mãe que hoje levou o filho, pela primeira vez, à catequese. Não é fácil para nós catequistas ouvir um discurso assim, principalmente quando se espera que sejam os pais os primeiros catequistas e que connosco colaborem. Contudo, é da vontade da mãe que o seu filho frequente a catequese e só isso já é uma mais valia.
A sessão da catequese de hoje incidia sobre o chamamento que Jesus nos faz, dos mais variados modos: pais, amigos, professores e até catequistas. É Ele que nos chama à catequese para falar connosco e ser nosso Amigo.
No fundo, Jesus serviu-se desta mãe ao convidá-la a levar o seu filho a frequentar a catequese.
Será uma criança que necessitará de um amior apoio nos nossos encontros, pois o apoio em casa será pouco ou nulo, mas quem sabe se este chamamento não será o primeiro passo para que esta mãe regresse a uma participação activa na nossa comunidade. Não conheço todos os pais das crianças deste grupo, mas acredito que a alguns falte um pouco da fé e da participação na Eucaristia Dominical. É um problema que ao longo dos últimos anos tem-se travado na minha paróquia e provavelmente, um pouco por todo o país. É fácil os pais trazerem os seus filhos à catequese, muitos deles fazem questão disso mesmo. Mas levá-los a participarem na Eucaristia Dominical, isso é muito mais dificil, o que faz com que as próprias crianças não se sintam motivadas a participarem.
O grupo ainda está no início da sua caminhada. Este primeiro ano é apenas uma orientação no sentido de todos seguirmos o mesmo caminho. Mas espero, desejo mesmo, do fundo do meu coração, que estas crianças se integrem na minha paróquia e participem activamente nas variadas actividades, nomeadamente a Eucaristia. Mas tenho consciência de que é com os pais que tenho de trabalhar, é a eles que devo chegar em primeiro lugar.
Quanto ao grupo, bom, não pára de crescer. Já conta com 37 crianças. Hoje apenas estiveram presentes 27, mas foi um pouco difícil. São muito agitados e um pouco conflituosos, pelo menos 2 deles. Ás vezes parece que está tudo a correr bem, eles estão atentos, participando quando necessário e de repente já está um a apertar o braço a outro e a fazer não sei o quê. São de facto crianças muito activas.
Espero que o Espírito Santo me continue a ajudar nesta caminhada.

Dia de S. Martinho



Havia, há muitos anos, um soldado romano, rico, que, a cavalo, fazia as suas rondas pela cidade a ver se estava tudo em ordem.E uma vez, por alturas de Novembro, saiu, como de costume, debaixo de uma chuva miudinha e fria.
No caminho, apareceu-lhe um velho, pobre e quase nú, que lhe pediu esmola.Martinho, era assim que se chamava o cavaleiro, não tendo à mão nada que lhe dar, tirou a capa que levava aos ombros e, com a espada, cortou-a ao meio, cobrindo com metade os ombros regelados do mendigo.
E seguiu o seu caminho.E não ia ainda longe, quando, sem mais nem menos, a chuva parou e um sol bonito raiou no céu.
É por isso que ainda hoje, pela altura de S. Martinho, um sol radioso costuma aparecer e a que o povo chama o “ Verão de S. Martinho.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Oração de S. Francisco

Hoje uma visitante do meu cantinho falou-me na Oração de S. Francisco. O curioso é que ainda hoje pensei nessa oração (penso nela muitas vezes), considero-a uma das orações mais belas. Além disso, é uma oração que tem um significado muito especial.
Há uns anos atrás pertencia a um grupo de jovens que existia cá na paróquia. Reuniamo-nos todos os Domingos, uma hora durante a manhã. Eramos cerca de 20, 25 amigos. O grupo inicial tinha surgido, anos antes, da vontade de uma senhora que pertencia à Conferência de S. Vicente de Paulo, por isso era o Grupo de Jovens Vicentinos. A nossa guia era uma "jovem", fruto desse grupo inicial e que tinha dado seguimento ao desejo de formação de um grupo de jovens.
Havia sempre um assunto a abordar, revestido de um trabalho prático, de exploração de ideias, de testemunhos de vida, de aprofundamento de Fé. Às vezes fazíamos caminhadas de reflexão ou participávamos em retiros. No Natal faziamos a festa da Vicentina, um Domingo dedicado aos mais desfavorecidos. Tudo era feito por nós: íamos buscar as cerca de 50 crianças das freguesias vizinhas, ofereciamos-lhes o almoço (que tinha sido confeccionado por nós) e a parte da tarde era dedicada ao espectáculo (que durante 1 mês ensaiávamos intensamente). No final, cada uma levava para casa um presente que tinhamos recolhido nas nossas famílias. Era um dia em cheio, com muita alegria e muito divertimento. Havia contudo um sketch que todos os anos era ansiado por todos os participantes e que nem necessitava de ensaio - um desfile de moda, com roupas do "século passado", em que os modelos eram HOMENS (mas vestidos de mulher). Durante cerca de 20 minutos era um mar de gargalhadas. Oh que saudades desse tempo...
Hoje já não fazemos essa festa, hoje infelizmente já não nos encontramos aos Domingos. Os anos foram passando, a vida foi-se modificando, fica somente a recordação de uns bons anos de amizade e companheirismo. Foi nesses encontros que conheci a Oração de S. Francisco. Rezáva-mo-la muitas vezes, tantas que acabou por ser uma espécie de hino do nosso grupo. Quando realizámos a nossa Confirmação fizemos questão de a cantar na Acção de Graças. E num dos espectáculos que realizamos no Cine-Teatro dos Bombeiros (para angariar fundos para uma visita a Lourdes) fizemos uma encenação desta oração que emocionou a todos, participantes e espectadores.
A A. gostava imenso desta oração. Infelizmente a A. já partiu há alguns anos, em plena juventude. Era uma alegria sempre presente no grupo, e nas festas de Natal uma mais valia.
Sempre que vou ao cemitério, vou até ao seu cantinho. Lá está a imagem de S. Francisco em mármore e a sua oração na pedra.
Ela aqui fica para reflectirmos e sairmos desta inércia que parece "atacar" os cristãos.


Senhor,

Fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver duvida, que leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre,

Fazei que procure mais consolar, que ser consolado;
compreender que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que vive para a vida eterna.

domingo, novembro 05, 2006

Ideias para o nosso dia

Talvez Deus queira que nós conheçamos
algumas pessoas erradas antes de
encontrar a pessoa certa
para que saibamos, ao encontrá-la,
agradecer por esta bênção.



Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre.
Porém, estamos
tão presos àquela porta fechada que
não somos capazes de ver o novo caminho que se abriu.



O melhor amigo é aquele com quem nos
sentamos por longas horas, sem dizer
uma palavra, e ao
deixá-lo, temos a
impressão de que foi a melhor conversa que já tivemos.



Ao darmos a alguém todo o nosso amor nunca temos a certeza de que iremos receber este amor de volta.
Não ame esperando algo em troca, espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama.
E se isto não ocorrer, esteja feliz por este
sentimento estar crescendo em seu coração.



Em questão de segundos nos
apaixonamos por alguém, mas levamos uma vida inteira para esquecer alguém especial.
Não busque boas aparências, elas podem mudar.
Só precisamos de um sorriso
para transformarmos um dia ruim.



Encontre aquela pessoa que faça seu coração sorrir.
Há momentos na vida em que sentimos
tanto a falta de alguém que o
que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.


Sonhe com aquilo que você quiser, vá para onde você queira ir,
seja o que você quer ser, porque você possui apenas
uma vida e nela só temos uma
chance de fazer aquilo que queremos.



Tenha felicidade bastante para fazê-la doce,
dificuldades para fazê-la forte,
tristeza para fazê-la humana
e esperança suficiente para fazê-la feliz.



As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade
aparece para
aqueles que choram,
para aqueles que
se machucam,
para aqueles que buscam e tentam sempre
e para aqueles que reconhecem a
importância das pessoas que passam por suas vidas.



O futuro mais brilhante sempre estará
baseado num passado esquecido;
você só terá sucesso na vida quando esquecer os erros e as decepções do passado.



Quando você nasceu, você estava chorando e todas as pessoas ao seu redor estavam sorrindo. Viva de um modo que, ao morrer, você seja aquele que esteja sorrindo enquanto todos a sua volta estejam chorando.



E o mais importante,
viva na presença de Deus
quando seu tempo na terra acabar.
Aproveite seu tempo agora para conhecê-lo e aprender quem
Ele é
e, quem Ele quer que você seja enquanto você está aqui.

Recebido por mail

quarta-feira, novembro 01, 2006

Dia de Todos os Santos


A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de Novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de Novembro.
O dia de Todos-os-Santos foi instituído com o objetivo de suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós. O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da "vocação universal à santidade", tema renovado com grande ênfase no Segundo Concílio do Vaticano.
Adaptado daqui